terça-feira, 30 de dezembro de 2014

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ÁSIA/IRAQUE – Mosteiro de Mar Behnam profanado pelos milicianos do Estado Islâmico

ÁSIA/IRAQUE – Mosteiro de Mar Behnam profanado pelos milicianos do Estado Islâmico

Qaraqosh – Os milicianos jihadistas do autoproclamado “Califado Islâmico” retiraram as cruzes e incendiaram antigos manuscritos do Mosteiro de Mar Behnam, a dez minutos da cidade de Qaraqosh, que haviam ocupado em julho passado. A confirmação das profanações chegou do ex-chefe da aldeia de um vilarejo anexo ao mosteiro, que a comunicou ao sacerdote sírio-católico Charbel Issa, que até três anos atrás era o responsável do Mosteiro. “Com os terroristas do Estado Islâmico não se sabe o que pode acontecer. Destruirão tudo se não forem retidos”, sublinha em uma conversa com a Agência Fides o sacerdote sírio-católico Nizar Semaan. Segundo informa o site lankawa.com, foram encontradas nos muros do Mosteiro escritas que o definem “propriedade do Estado Islâmico”.
Os milicianos jihadistas do autoproclamado “Califado Islâmico” em 20 de julho passado expulsaram os três monges sírio-católicos que estavam celebrando até um dia antes. Algumas famílias residentes no Mosteiro foram expulsas. Desde então, expressou-se preocupação pelo destino do patrimônio que se encontra no antigo Mosteiro, que remonta ao século IV e é dedicado ao príncipe mártir assírio Behnam e a sua irmã Sarah, que constitui um dos lugares de culto mais antigos e venerados do Cristianismo sírio. .

Estado Islâmico transforma igrejas em prisões

Estado Islâmico transforma igrejas em prisões

Jihadistas do EI nas ruas de Mosul - AP
02/12/2014 17:41
Mosul (RV) – Algumas igrejas de Mosul, no Iraque, foram transformadas em locais de detenção pelos jihadistas do auto-proclamado Estado Islâmico, que ditam as lei na cidade desde 9 de junho passado. Segundo fontes citadas pelo site www.ankawa.com, nos ultimos dias alguns detidos vendados e algemados foram transferidos para a antiga Igreja caldeia da Imaculada, na parte oriental da cidade, após a prisão de Badush ter sido explodida.
Fontes locais reportam que também o Mosteiro de São Jorge, pertencente à Ordem antoniana de Santo Ormisda dos caldeus, foi transformado em local de detenção feminina.
“Os jihadistas do Califado – refere à Agência Fides o Procurador da Ordem antoniana, Rebwar Basa – ocuparam as igrejas, inclusive aquelas muito antigas”. “Entre as preocupações que nos afligem – continuou – está uma eventual ofensiva militar pela libertação de Mosul, o que poderia colocar as igrejas como alvos, pois tornaram-se bases logísticas dos jihadistas. E, obviamente, a destruição das igrejas antigas representaria um dano e uma perda irreparável”. (JE)

Panfleto do Estado Islâmico diz que o alcorão permite estupro de mulheres cristãs escravizadas

Panfleto do Estado Islâmico diz que o alcorão permite estupro de mulheres cristãs escravizadas

Publicado em: 10 dezembro 2014 ás 10:38:49 As atrocidades cometidas pelos terroristas do Estado Islâmico contra as minorias religiosas no Iraque e Síria, região onde pretendem estabelecer um califado, seriam justificadas pelo livro sagrado do islamismo, segundo os próprios líderes do grupo.
Em um panfleto distribuído aos seus combatentes, o Estado Islâmico afirma que o alcorão permite que os soldados do grupo tomem mulheres e meninas cristãs e de outros grupos religiosos como escravas sexuais.
Intitulado “Perguntas e respostas sobre fazer escravos e cativos”, o panfleto foi traduzido pelo Middle East Media Institute Jihad and Terrorism Threat Monitor, uma organização que trabalha com pesquisas sobre o terrorismo no Oriente Médio.
O conteúdo do material diz que os soldados do Estado Islâmico podem espancar e negociar seus escravos, e proíbe o abuso sexual apenas em casos específicos, tornando a avaliação uma questão pessoal do estuprador: “É permitido ter relações sexuais com a escrava que não tenha atingido a puberdade se ela estiver apta para a relação sexual; no entanto, se ela não estiver apta para a relação sexual, desfrute dela sem relação sexual”, diz o panfleto.
Segundo informações do WND, somente no último mês de agosto os terroristas do Estado Islâmico fizeram mais de 5 mil mulheres da minoria yazidi reféns. A possibilidade de que a maioria esteja sendo estuprada pelos extremistas é enorme, diz a Organização das Nações Unidas.
“Meninas mais jovens foram separadas de mulheres mais velhas e colocados em uma grande casa de três andares, com centenas de outras jovens”, disse uma testemunha à CNN, acrescentado que homens do Estado Islâmico iam periodicamente ao local escolher entre três e quatro meninas para levá-las para casa com eles.
“Essas mulheres têm sido tratadas como gado”, afirmou Nazand Begikhani, um assessor do Governo Regional do Curdistão, em entrevista à CNN. “Elas foram submetidas a violência física e sexual, incluindo o estupro sistemático e escravidão sexual. Elas já foram expostas em mercados de Mosul e em Raqqa, na Síria, com etiquetas de preços”, concluiu.

Que 2015 esbanje poesia, luta e vitórias

Que 2015 esbanje poesia, luta e vitórias
A quarta vitória das forças progressistas na eleição presidencial - uma vitória de grande dimensão, tema minuciosamente analisado em editoriais, matérias e entrevistas publicadas no Portal Vermelho - marcou o ano de 2014.
Porém, os historiadores do futuro, ao se debruçarem sobre o período pós- eleitoral de 2014, irão constatar que, derrotados em uma campanha onde usou todos os recursos, mesmo os mais baixos, o sistema conservador – que tem na mídia hegemônica seu grande instrumento - tenta solapar, ou no mínimo imobilizar, através de uma estratégia golpista, a presidenta legitimamente reeleita, que toma posse neste primeiro dia do novo ano.
Na verdade, o ano de 2014 termina como começou, marcado por uma acirrada luta política.
Instrumentalizando em seu favor as denúncias de corrupção que atingem a Petrobrás e fazendo terrorismo com os efeitos da crise econômica global do capitalismo, que inevitavelmente repercutem no Brasil, o consórcio oposicionista busca vencer a luta de ideias e criar uma hegemonia que lhe permita lances mais ousados (alguns golpistas já falaram abertamente em impeachment).
Diante desta ofensiva reacionária que não dá tréguas, deve-se responder com a contraofensiva do campo popular e democrático, já em curso.
É necessária a clara compreensão sobre a importância de uma ampla aliança que defenda a democracia em primeiro lugar, e que também pugne sem tréguas pelas mudanças de sentido progressista, compromisso assumido pela presidenta Dilma durante a campanha.
Esta ampla aliança - que para se viabilizar como força política real necessita aglutinar setores do centro e da esquerda - não pode se perder em questões menores e precisa construir o consenso em torno do que é fundamental neste momento: derrotar a ofensiva golpista da direita.
As indicações de nomes para a nova equipe ministerial refletem a realidade de um governo de coalizão, num quadro de correlação de forças em que a tarefa essencial é isolar a direita e neutralizar sua ofensiva. Não compreender isto é não aquilatar corretamente a extensão da manobra golpista em curso.
Assegurar em 2015 a retomada do desenvolvimento com distribuição de renda e justiça social é ponto nevrálgico da pauta política dos setores progressistas, o que exigirá um diálogo e uma aproximação de nova qualidade entre a presidenta e os movimentos sociais.
Em 2015, duas bandeiras destacam-se como prioritárias: a reforma da mídia, para combater o monopólio antidemocrático que controla a comunicação em nosso país, e a reforma política de sentido progressista, com a proibição de doações empresariais para as campanhas eleitorais, a ampliação da democracia e a garantia do pluripartidarismo, afastando cláusulas de barreira, assegurando o voto proporcional e a liberdade para concertar coligações.
A consecução destas bandeiras envolve o combate político a forças gigantescas ligadas ao capital financeiro e ao conservadorismo. Para isso, o campo democrático-popular e progresista deve ser capaz de protagonizar grandes mobilizações de massas, sem as quais não existe chance de que tais bandeiras se concretizem.
O final de 2014, para nossa alegria, termina também com a derrota do aparentemente inamovível bloqueio a Cuba socialista e a libertação dos três patriotas cubanos presos nos Estados Unidos, o que mostra que a luta é e será sempre o caminho para a vitória.
O Portal Vermelho deseja que, no campo pessoal, 2015 seja para os nossos leitores repleto de saúde e felicidade. No que tange ao labor coletivo, que é uma dimensão importante dos nossos sonhos e dos nossos afetos, desejamos que 2015 seja um ano de intenso diálogo da esquerda com o povo. A elevação da consciência política das massas em torno do que é realmente importante para o aprofundamento da democracia e da justiça social é tarefa de primeira ordem.
Parafraseando Chico Buarque na canção “Apesar de você”, 2015 pode ser o ano em que – com luta e unidade e apesar do capital financeiro, da mídia hegemônica e do imperialismo – veremos, com o início da concretização da reforma da mídia e da reforma política, “a manhã renascer e esbanjar poesia”.
A quarta vitória das forças progressistas na eleição presidencial - uma vitória de grande dimensão, tema minuciosamente analisado em editoriais, matérias e entrevistas publicadas no Portal...
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Governo aumentará rigor na concessão de benefícios ao trabalhador


Trabalho

Governo aumentará rigor na concessão de benefícios ao trabalhador

As normas de ingresso e de manutenção dos brasileiros em cinco benefícios trabalhistas e previdenciários serão modificadas nesta terça-feira
por Redação — publicado 29/12/2014 21:57
Agência Brasil
CLTBenefícios serão modificados por medida provisória
As normas de ingresso e de manutenção dos brasileiros em cinco benefícios trabalhistas e previdenciários serão alteradas pelo governo federal. Nesta terça-feira (30), será publicado noDiário Oficial da União o envio de medidas provisórias ao Congresso Nacional, com ajustes nas despesas do abono salarial, do seguro-desemprego, do seguro-defeso, da pensão por morte e do auxílio-doença.
O objetivo das novas regras, informou o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, é eliminar excessos, aumentar a transparência e corrigir distorções, visando a sustentabilidade dos programas que utilizam os fundos de Amparo ao Trabalhador (FAT) e da Previdência Social. “Todas as mudanças respeitam integralmente todos os benefícios que já estão sendo pagos”, disse o ministro. “[Elas] não se aplicam aos atuais beneficiados, não é retroativo”.
As medidas foram anunciadas após encontro dos ministros com representantes de centrais sindicais, na tarde de hoje (29), no Palácio do Planalto. Elas começam a valer a partir de amanhã, mas precisam ser aprovadas pelos deputados e senadores para virarem lei. Elas vão gerar redução de custos de aproximadamente R$ 18 bilhões por ano, a preços de 2015.
De acordo com Nelson Barbosa, que vai assumir nesta quinta-feira (1º) o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o valor equivale a 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) do próximo ano, e vai aumentar ao longo do tempo, de acordo com a maior utilização dos benefícios.
A primeira medida anunciada é o aumento da carência do trabalhador que tem direito a receber o abono salarial. Antes, quem trabalhava somente um mês e recebia até dois salários mínimos poderia receber o benefício. Agora, o tempo será de no mínimo seis meses ininterruptos. Outra mudança será o pagamento proporcional ao tempo trabalhado, do mesmo modo que ocorre atualmente com o 13º salário, já que pela regra atual o benefício era pago igualmente para os trabalhadores, independentemente do tempo trabalhado.
O seguro-desemprego também sofrerá alterações. Se hoje o trabalhador pode solicitar o seguro após trabalhar seis meses, com as novas regras ele terá que comprovar vínculo com o empregador por pelo menos 18 meses na primeira vez em que solicitar o benefício. Na segunda solicitação, o período de carência será de 12 meses. A partir do terceiro pedido, a carência voltará a ser de seis meses.
Citando casos de acúmulo de benefícios no seguro-desemprego do pescador artesanal, conhecido como seguro-defeso, as regras também terão mudanças. A primeira mudança visa a vedar o acúmulo de benefícios assistenciais e previdenciários com o seguro-defeso. O benefício de um salário mínimo é pago aos pescadores que exercem a atividade de forma exclusiva, durante o período em que a pesca é proibida, visando a reprodução dos peixes.
Mercadante afirmou que “não faz sentido” o trabalhador receber o seguro-defeso e concomitantemente o seguro-desemprego ou o auxílio-doença, por exemplo. Além desta medida, serão criadas regras para comprovar que o pescador comercializou a sua produção por pelo menos 12 meses, além de ser criada carência de três anos a partir do registro do pescador.
Com base em estudos de experiências internacionais, o governo pretende criar uma carência de dois anos para quem recebe pensão por morte. Outra intenção é exigir tempo mínimo de dois anos de casamento ou união estável para que os dependentes recebam a pensão. “Não dá para casar na última hora para simplesmente transferir o benefício como em casamentos oportunistas que ocorrem hoje”, justificou Mercadante.
A exceção é para os casos em que o óbito do trabalhador ocorra em função de acidente de trabalho, depois do casamento ou para o caso de cônjuge incapaz. Nova regra de cálculo do benefício também será estipulada, e reduzirá o atual patamar de 100% do salário-de-benefício para 50% mais 10% por dependente. Outra mudança é a exclusão do direito a pensão para os dependentes que forem condenados judicialmente pela prática de assassinato do segurado.
O auxílio-doença também sofrerá alteração. O teto do benefício será a média das últimas 12 contribuições, e o prazo de afastamento a ser pago pelo empregador será estendido de 15 para 30 dias, antes que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passe a arcar com o auxílio-doença.
A única medida anunciada pelos ministros, que valerá para todos os beneficiados, será o aumento da transparência dos programas. Os nomes dos beneficiados, a que auxílio têm direito, por qual motivo e quanto recebem são informações que, de acordo com Mercadante, estarão disponíveis publicamente na internet, da mesma forma que é hoje para quem recebe o Bolsa Família.
O ministro explicou que já existem medidas de auditoria permanente no Bolsa Família, e disse que as mudanças visam a dar isonomia à concessão dos programas. “Estamos fazendo com critério, equidade, equilíbrio, preservando políticas, direitos adquiridos. São ajustes e correções inadiáveis e indispensáveis”, afirmou.
Durante o encontro, estiveram presentes Carlos Eduardo Gabas, secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, que foi efetivado nesta segunda-feira (29) à frente da pasta; Paulo Rogério Caffarelli, secretário executivo do Ministério da Fazenda; Miriam Belchior, ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão; e Manoel Dias, ministro do Trabalho e Emprego.
Os trabalhadores foram representados por dirigentes da Central Única dos Trabalhadores, União Geral dos Trabalhadores, Nova Central Sindical dos Trabalhadores, Central dos Sindicatos Brasileiros e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil.

Com método cubano de educação, Unesco declara Bolívia um país livre do analfabetismo




Reprodução
Governo Evo Morales aplicou o método “Sim, eu posso” desenvolvido por Cuba e que já havia sido usado com sucesso na Venezuela
01/08/2014
Da Redação
O vice-ministro da Educação alternativa da Bolívia, Noel Aguirre, declarou na última terça-feira (29) que a Unesco aceitou o relatório enviado pelo governo que aponta que o país está livre do analfabetismo.
“Podemos dizer orgulhosamente que o Estado Plurinacional é um estado livre do analfabetismo”, declarou.
De acordo com Aguirre, o país tem nesse momento um índice de 3,8% de analfabetos, abaixo dos 4% que a ONU declara que um país precisa ter para erradicar o analfabetismo. O ministro apontou que o objetivo do governo é chegar até a população “residual”,  com mais de 60 anos.
Nascido em Cuba, o método “yo si puedo” (sim, eu posso) começou a ser exportado para outras nações a partir de 1999 e já foi utilizado na alfabetização de milhões de pessoas pelo mundo e foi utilizado pelo governo Morales.
O método busca entender as necessidades dos alunos e  todas as peculiaridades do local ultilizando recursos audiovisuais e combinações entre números e letras. Além disso,  tem a vantagem de poder ser durar pouco mais de três meses e de poder ser impantado em locais com pouco estrutura.
No Brasil, o método é aplicado pelo MST em diversos estados, e foi importado pelo governo Lula em 2010.

Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta segunda-feira (29)

http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/38999/maduro+acusa+eua+de+destruicao+economica+por+preco+do+petroleo.shtml?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitterMaduro acusa EUA de "destruição econômica" por preço do petróleo
Redação (*) | São Paulo
Presidente venezuelano diz que diminuição no valor do combustível faz parte de estratégia de domínio da econômica internacional
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta segunda-feira (29) que a queda do preço do petróleo está ligada à supostas estratégias dos EUA para “desfavorecer os governos que não aprovam a política de ingerência promovida por Washington”. Para o venezuelano, a Casa Branca “atenta contra a economia internacional”.
Nicolás Maduro diz que EUA foram 'insolentes' ao sancionar Venezuela
Contra as oscilações do petróleo e "destruição econômica da economia pelo os EUA", Maduro disse que “é preciso aproveitar a oportunidade para gerar mudanças na economia e na dinâmica produtiva do país, por meio da participação de seus cidadãos, empresas sociais e privadas”.
Neste sentido, ele convocou todos os setores produtivos do país e ressaltou a importância do trabalho no campo, onde existem 33 milhões de hectares cultiváveis. "É necessário motivar a nova geração de trabalhadores do campo e apoiá-los com todos os recursos para continuarem na luta”, disse.
Nicolás Maduro também criticou as sanções de Washington ao governo venezuelano. "É uma insolência pensar que o Congresso de um país (EUA) pode ameaçar, sancionar e exigir uma boa conduta de uma país soberano", disse em entrevista ao jornal La Jornada.
(*) Com informações do Portal Vermelho e Telesur

Los bancos de BRICS salvarán a los países en desarrollo de "la dictadura de EE.UU."


JUAN BARRETO / AFP.

Quem precisa o FMI ou o Banco Mundial para aplicar a "ditadura do Washington" se a China e os BRICS criar novas instituições financeiras alternativas? Os países em desenvolvimento preferem recorrer a ajuda dos BRICS em vez do sistema financeiro estabelecido dominado por os EUA, que "jogou os países inteiros abismo", de acordo com a revista 'Contra Magazin'.

Instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial eo Banco Asiático de Desenvolvimento, controlava toda US-idade se forem comparados com o Investment Infrastructure Asian proposto pela China, ou o novo banco BRICS Desenvolvimento, estima a revista alemã 'Contra Magazin'.

Países latino-americanos, como Argentina ou Venezuela, e os africanos, preferem emprestar da China para humilhar-se mais uma vez para US Além disso, a China manifestou a sua intenção de apoiar a Rússia, sofrendo o efeito de sanções econômicas. Reservas chinesas, mais de quatro mil milhões de dólares, permiti-lo.

Segundo a revista, os esforços da China e de outros membros dos BRICS mostram que os países em desenvolvimento não são mais obrigados a "submeter à ditadura de Washington" apenas porque estes países "foram vítimas de redistribuição para beneficiar países ricos ". Agora, eles têm opções mais promissoras, como o uso de instituições financeiras na China ou BRICS, por exemplo.

Se a tendência atual continuar, o FMI eo Banco Mundial irá manter a sua influência apenas na medida em que parte do mundo sob o domínio de os EUA, e está a diminuir, conclui o artigo. Eles estão tendo as vezes em que ele tinha que obedecer a US e organizações que controla, ou seja, "o sistema que jogou os países inteiros abismo", ressalta.

O PT no poder:

O PT no poder: nossa Bastilha sem revolução e sem guilhotina

Seremos capazes de construir uma nova ordem social sem confronto?

Em exatos 15 dias, entre os dias 15 e 30 de dezembro de 2014, quatro grandes jornalistas, Luis Nassif, Paulo Nogueira, Saul Leblon e o mestre Janio de Freitas escrevem artigos em que tentam racionalizar a insólita crise do governo petista. Três desses grandes jornalistas fazem duras criticas ao PT, um, pelo menos, vê esperanças em um rearranjo das forças progressistas.
Às vésperas da posse de Dilma Rousseff , vencedora da mais acirrada eleição pós-redemocratização, com o PT iniciando seu quarto mandato consecutivo e sendo tais jornalistas esteios do pensamento progressista na imprensa, tais artigos deveriam soar-nos estranhos. Por que então nos parecem tão sensatos?
O PT não é mais o PT.  O “PT de Lutas”, o grande “PT de Lutas”, com sua poderosa base sindical e movimentos populares, não resistiu ao “PT do Lula Lá” que assumiu o governo em 2002. O “PT do Lula Lá” estará subindo a rampa do Planalto com a vitória de Dilma em 2014, o “PT de Lutas” se debate em dúvidas e desencanto.
O desencanto parece ser patente a ponto dos vencedores das eleições presidenciais de 2014 agirem como perdedores e os perdedores cantarem vitória.
Não sem razão. A união de forças da direita sempre existiu, mas ela levar povo às ruas era coisa inaudita por mim em meus mais de meio século de vida. Acham-se fortes para não precisar respeitar decisões democráticas. Chamam para o confronto. Mas elas mesmas nunca foram confrontadas nos governos petistas.
E talvez seja esse confronto inevitável se deseja se construir uma nova ordem social no Brasil.
Por que, então, foi adiado de 2002 até hoje?
Porque inicialmente não havia força para isso e porque no momento certo não travou-se o bom combate.
Vejamos.
A esquerda havia que endurecer, mas apenas lhe restava a ternura.
O PT só foi forte na oposição, quando assume o poder federal, o faz sem poder contar com um movimento de esquerda robusto para confrontar as forças da direita.
Nesse ponto, na falta de confronto às forças reacionárias, retroagiu-se a um estágio anterior aos anos 80, quando um movimento sindical combativo e organizações sociais atuantes, principalmente organizações da Igreja ligadas a Teologia da Libertação, conquistaram junto à burguesia o respeito pelas classes operárias. Em muito, respeito por medo, respeito ainda assim.
Ocorre que entre essa época, os anos 80, e a chegada do PT à presidência, transformações na organização social do Brasil e do mundo minaram esse poder popular.
No mundo, o pontificado de João Paulo II imobilizou os movimentos da Teologia da Libertação e no seio da Igreja católica no Brasil assumiu o poder sua porção conservadora e reacionária paralisando os movimentos sociais que dela dependiam. A queda do Muro de Berlim simbolizou um momento de baixa para a ideologia de esquerda. No Brasil, os governos FHC, que conquistaram corações e mentes com a bandeira socialdemocrata e o engodo do “real forte”, aliam-se ao conservadorismo do “Consenso de Washington” e protegido pelas mesmas forças que hoje se unem contra os governos petistas promovem com suas crises, através do desemprego e da precarização das relações trabalhistas, o desmonte do sindicalismo - base do petismo.
Com os movimentos sociais manietados, com o sindicalismo enfraquecido e com os intelectuais de esquerda repensando a própria ideologia, em 2002, “Lulinha paz e amor” elege-se porque a esperança vencia o medo. O governo FHC cai de podre, literalmente, não é derrubado. As forças reacionárias não estavam acudas por um movimento de esquerda tal quais os que levaram a governos esquerdistas na Venezuela e na Bolívia. Estavam momentaneamente inviabilizadas politicamente.
O governo Lula não assume em uma posição de força, só sua fraqueza poderia explicar Henrique Meirelles no Banco Central como fiador das forças de mercado.
Lula não é nosso Robespierre.
Por enfraquecido que tenha sido o início do governo, houve tempo para fortalecer a musculatura institucional, pois foi apenas em 2005, quando Lula e o PT já haviam se assenhoreado da máquina pública, que as forças reacionárias se sentiram fortes para desafiar-lhe o poder.
Mas Lula não é Robespierre, é um conciliador, quis-se por republicano, jamais confrontou as forças conservadoras. Elas, no entanto, sempre o tiveram como inimigo.
E, a partir do momento em que o presidente do STF em um gesto de atrevimento e audácia chama o presidente da República às falas e este não reage, e mais, em um outro episódio, entrega-lhe a cabeça do diretor geral da Polícia Federal ou quando permite que os principais quadros de seu partido sejam tratados como batedores de carteira por ventanista da oposição sem qualquer reação, perderam dele qualquer receio ou medo. O outrora poderoso PT era, agora, um tigre de papel.
Por que, em qualquer desses momentos, o enorme capital político de que dispunha e fora duramente amealhado, a militância do “PT de Lutas” e as organizações sociais a ele filiadas, não foi posto nas ruas para defender o governo que, em última instância, era o “seu” governo, ainda é coisa para a qual não tenho explicação.
Evitou se o confronto, mas o movimento social de apoio perdeu força de mobilização.
Lula se manteve por dois mandatos no poder por ser um gênio político e porque o país era tão injusto que uma mínima melhoria das condições de vida da população mais pobre – não passavam mais fome, e uma pequena recuperação do poder aquisitivo do proletariado que podia então assumir prestações de até 48 meses, pareceu ser uma revolução social.
De cima desse capital, o PT ganhou mais duas eleições.
Retornamos agora ao início do texto, por que, então, o desencanto parece ser patente a ponto dos vencedores das eleições presidenciais de 2014 agirem como perdedores e os perdedores cantarem vitória?
Porque, se a vitória em 2014 pode evitar que “um personagem medíocre e grotesco desempenhasse o papel de herói”, do mesmo modo, o confronto, talvez necessário para o estabelecimento da autoridade dos vencedores para implantarem seu modelo de governaça, foi adiado mais uma vez. E lá se vai doze anos.
Seremos capazes de construir uma nova ordem social sem confronto?

Abutres americanos à espreita de Dilma

Um escritório americano incluiu o nome de Dilma Rousseff em uma ação contra a Petrobras nos EUA. Move-se como abutres esperando que a presa sangre.


 David Schenfeld / Flickr
Combustível pesado. Dilma Rousseff passou o domingo junto ao mar, montando as peças do gabinete com o qual vai iniciar na próxima quinta-feira (1) seu segundo mandato, marcado por denúncias de corrupção na Petrobras, agravadas após uma nova ação judicial promovida por um escritório de advocacia diante de um tribunal de Nova York. Somente os incautos podem acreditar na independência da Justiça norte-americana, em meio a uma trama dos interesses petroleiros que visam a desnacionalização da Petrobras. Os abutres que atacam a Argentina nos tribunais de Nova York se prestam a outra ofensiva, agora contra o Brasil.

Dilma já anunciou Joaquim Levy, um executivo do banco privado Bradesco como ministro da Fazenda, dois quadros do PT nos cargos de maior peso político, Aloízio Mercadante, à frente da Casa Civil, e Miguel Rosetto na Secretaria-geral da Presidência.

Ainda não resolveu alguns postos chave, como o ministro de Relações Exteriores, para onde poderia ir o atual chefe da Defesa, Celso Amorim, diplomata de carreira que foi chanceler durante os dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo uma versão publicada recentemente pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Se confirmado o nome de Amorim – cujos oito anos como chanceler se caracterizaram pela acentuação da integração regional – ele assumiria durante o semestre em que o Brasil exerce a presidência pro tempore do Mercosul, coincidindo com a Cúpula das Américas no Panamá, em abril, quando se espera a presidência de Cuba, após a retomada das relações com os Estados Unidos.

Outra pasta que aguarda definição é a de Comunicações, onde o PT espera que seja nomeado Ricardo Berzoini, que manifestou seu compromisso com uma política de democratização da mídia, que contaria com a benção de Dilma, interessada, segundo anunciou, na regulamentação econômica de rádio e televisão.

Nem Amorim, nem Berzoini foram salpicados pelas denúncias de subornos e lavagem de milhões de dólares descobertos pela polícia federal na operação Lava Jato, de altos funcionários da Petrobras e das maiores empresas construtoras do país.

De fato, foram atingidos alguns membros do governo e vários dirigentes de partidos aliados.

Estas forças políticas, em geral de direita, colocam como condição para permanecer na aliança que sustenta o governo que lhes assegura cadeiras no gabinete de 39 ministros que posarão com Dilma na foto oficial. Até então, são conhecidos os nomes de apenas 16 colaboradores.

Acontece que devido ao segredo judicial, Dilma desconhece a identidade dos 28 políticos denunciados diante da Justiça pelo preso Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras que abriu a boca para se beneficiar com delação premiada.

A presidenta pediu à Procuradoria Geral da República que revelasse quem são os acusados, mas a instituição lhe negou informação, alegando segredo de Justiça, que somente será levantado em fevereiro, quando o processo chegar ao Supremo Tribunal Federal.

A rigidez da Procuradoria diante do pedido da presidenta não corresponde à atitude irresponsável de juízes e policiais federais que filtraram dezenas de nomes para a imprensa de oposição. Fica clara a parcialidade do poder Judiciário e seu compromisso de cumplicidade com a oposição conservadora do PSDB.

Como consequência, Dilma terá que escolher com muito cuidado e se valendo de informações extraoficiais os nomes de alguns ministros, correndo o risco de que, em fevereiro, tenham que renunciar caso apareçam na lista empetrolada.

Isto mostra até onde o caso Petrobras interfere nas decisões com vistas ao segundo mandato dilmista.

E não é somente isto. Na semana passada, o escritório jurídico Labaton Sucharow abriu uma causa em Nova York alegando que acionistas norte-americanos foram prejudicados porque os balanços da petroleira foram manipulados.

Em sua demanda, Labaton Sucharow inclui Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda Guido Mantega como “pessoas de interesse”, ou seja, não são acusadas, mas poderiam ser chamadas a depor em condição de testemunha, com o consequente impacto político que isto implicaria. Além de uma potencial queda das ações.

Os letrados de Labaton Sucharow e a outra dezena que impulsionam ações similiares agiram mais guiados pelo sentido da oportunidade do que pela justiça. Em outras palavras: movem-se como abutres esperando que a presa sangre.

Esses escritórios incluem Dilma com indissimulada intencionalidade política. Não citam o nome da presidenta para evitar levantar suspeitas em relação à sua honra, gerar escândalo e aumentar o preço que poderiam cobrar pela Petrobras para chegar a um acordo.

A entrada em campo dos estudos de advocacia norte-americanos representa uma hipoteca para a Petrobras, ao desnacionalizar o processo judicial e uma espada de Dâmocles não somente jurídica, mas também diplomática, com a qual Washington poderá ameaçar o futuro governo.  

Quem quiser elaborar um prognóstico do que acontecerá nos tribunais de Nova York pode consultar como esses juízes, claramente parciais a favor dos credores norte-americanos, trataram o assunto da dívida externa argentina. Os abutres estão à espreita.

Tanto nos Estados Unidos como no Brasil, os grandes escritórios jurídicos e magistrados se comportam como braço jurídico do poder hegemônico.

Neste final de semana, após ser revelada uma nova ação judicial em Nova York, o economista Luiz Gonzaga Belluzo, assessor da Presidência, declarou que está em curso um plano para desmantelar a companhia fundada em 1953 por Getúlio Vargas.

“Na verdade, o que se quer é privatizar ao máximo a exploração do petróleo e tirar tudo o que for possível da Petrobras... o que estão fazendo é imperdoável porque tudo isto enfraquece muito a empresa”, disse ao portal Brasil Atual.  

Enquanto isso, a presidenta permaneceu no domingo em uma praia da Bahia para onde viajou com sua mãe, sua filha e seu neto Gabriel.

Aqui em Brasília, o Rolls Royce presidencial percorreu no domingo a avenida principal em um ensaio do que será o desfile de Dilma antes de sua posse e posterior saudação ao público da varanda do Palácio do Planalto, onde já foram colocadas parte das cadeiras para os dois mil convidados, entre os quais se destacam o presidente venezuelano Nicolás Maduro, o vice norte-americano Joe Biden, além da chilena Michelle Bachelet e de seu colega uruguaio José Mujica.

Frota do Norte da Rússia.


rthttps://www.google.com/url?q=http://actualidad.rt.com/actualidad/161889-video-submarino-nuclear-monomaj-flota%23.VKNwNwZ1ljk.google&usd=2&usg=AFQjCNFtwH4FoGsFF1j6X9PFzns-87P4cw
incorporados na base
principal da Frota do Norte da Rússia.
Tudo sobre este tópico

     armamento
     Documentos secretos: Reino Unido considerou reconstruir seu arsenal químico na década de 80
     Vídeo: Vladimir Monomakh submarino nuclear entrou para a Frota do Norte da Rússia
     Uma nova corrida armamentista:? Os países comprometidos com sistemas hipersônicos

O submarino nuclear russo Vladimir Monomakh atingiu Gadzhiyevo, a base principal da Frota do Norte da Rússia. Este é o terceiro de propulsão nuclear submarino da classe Borei estratégico, que foi oficialmente entregue à cerimônia Marinha russa em 19 dezembro de 2014.

O navio é de 170 metros de comprimento e 10 metros de profundidade e 13,5 metros de largura. Ele pode operar a uma profundidade de entre 400 e 480 metros, com autonomia de reservar 90 dias. Ao mesmo tempo, tem a capacidade de transportar 16 jarros Bulava mísseis com um alcance de 8.000 quilômetros.

" Prompt Global Strike "

rtAs estruturas de Defesa e Indústria da Rússia ter sido encarregado de encontrar uma resposta para a ameaça que o programa norte-americano 'Strike Prompt global "ou" Prompt Global Strike ", conforme anunciado pelo Yuri Borisov, vice-ministro da Defesa russo encarregado de armamento.
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"A implementação da política de Estado no domínio da indústria de defesa, logística militar e de segurança do Estado foram discutidos em nível presidencial. Primeiro, a comissão militar-industrial está a realizar uma análise do novo ameaças que surgem com o desenvolvimento de tecnologias. Por exemplo, os Estados Unidos está a implementar o "Prompt Global Strike" em uma hora, utilizando veículos hipersônicos pode chegar a qualquer parte do mundo ", disse Borisov.

O vice-ministro acrescentou que tais ameaças surgem à medida que progridem capacidades científicas e tecnológicas. "Respostas adequadas a essas ameaças deve ser buscada não só nas forças de defesa, mas, principalmente, na indústria, que é o desenvolvimento de novas tecnologias", Borisov disse em uma entrevista ao jornal "Izvestia".

RÚSSIA PRONTO PARA UM ATAQUE EUA

RÚSSIA PRONTO PARA UM ATAQUE EUA
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30 de dezembro de 2014


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     As estruturas de Defesa e Indústria da Rússia ter sido encarregado de encontrar uma resposta para a ameaça que o programa norte-americano 'Strike Prompt global "ou" Prompt Global Strike ", conforme anunciado pelo Yuri Borisov, vice-ministro da Defesa russo encarregado de armamento.
     ATAQUE A PREVENÇÃO É melhor, mas não acho que US COMET QUE UM CALIBRE ERROR

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"A implementação da política de Estado no domínio da indústria de defesa, logística militar e de segurança do Estado foram discutidos em nível presidencial.
Primeiro, a comissão militar-industrial está a realizar uma análise das novas ameaças que surgem com o desenvolvimento de tecnologias.
BORISOV MANDADO que a defesa da Rússia está pronta para repelir qualquer ataque

BORISOV MANDADO que a defesa da Rússia está pronta para repelir qualquer ataque
Por exemplo, os Estados Unidos está a implementar o "Prompt Global Strike" em uma hora, utilizando veículos hipersônicos pode chegar a qualquer parte do mundo ", disse Borisov.
O vice-ministro acrescentou que tais ameaças surgem à medida que progridem capacidades científicas e tecnológicas.

     "Respostas adequadas a essas ameaças deve ser buscada não só nas forças de defesa, mas, principalmente, na indústria, que é o desenvolvimento de novas tecnologias", Borisov disse em uma entrevista ao jornal "Izvestia".

a Rússia se reserva o direito de usar armas nucleares

 http://es.rt.com/3gnf
A nova doutrina militar russa cita NATO como uma grande ameaça
Publicado: 26 de dezembro de 2014 13:09 GMT | Última atualização: 26 de dezembro de 2014 16:24 GMT
RIA Novosti / Konstantin Chalabov

O presidente russo, Vladimir Putin assinou um decreto "sobre a doutrina militar da Federação Russa", que introduz clarificações à doutrina existente.

A decisão de mudar a doutrina militar foi tomada em 05 de julho de 2013, após a decisão relevante do Conselho de Segurança da Rússia. As alterações feitas no documento foram aprovadas em 19 de dezembro, informa o serviço de imprensa do presidente.

A nova versão define o aumento do potencial de vigor e de desestabilização NATO em algumas regiões do mundo, como as principais ameaças militares externas para a Rússia.

Especificamente, o documento cita ameaças "aumento da força NATO potencial e funções globais que são concedidas, e implementado em violação do direito internacional, e a abordagem de infra-estrutura militar de países membros da NATO até às fronteiras da Rússia através da estratégia, nomeadamente, uma maior expansão da caixa ".

O ponto 27 da nova versão da doutrina diz que "a Rússia se reserva o direito de usar armas nucleares em resposta a ataques com armas nucleares ou outras armas de destruição em massa contra a Rússia e / ou seus aliados, bem como no caso de uma agressão contra a Rússia com armas convencionais que representam uma ameaça para a existência do Estado ".

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News: Ártico e BRICS

Pela primeira vez, a doutrina militar russa refere-se ao objetivo de "garantir que os interesses nacionais da Rússia no Ártico." O termo aparece na "Estratégia para o desenvolvimento da região do Ártico da Federação Russa e garantir a segurança nacional para o período até 2020", que foi assinado em 2013, por que não estava nas doutrinas militares anteriores .

Quanto à colaboração internacional da Rússia, bem como os parceiros tradicionais, como os CIS, CSTO, OSCE e da SCO, a doutrina pela primeira vez na história da Rússia nomeia os BRICS; especificamente menciona "a expansão da cooperação com os Estados membros dos BRICS, Brasil, Índia, China e África do Sul.

Redução das desigualdades é ponto central do programa de Dilma


Brasil

30 de dezembro de 2014 - 16h06

Redução das desigualdades é ponto central do programa de Dilma 

O programa de governo que levou a presidente Dilma Rousseff à reeleição traz como questões centrais a redução das desigualdades sociais e a manutenção do emprego no País. Em debates, discursos e entrevistas durante a campanha, a presidente citou números para destacar os esforços de seu governo em torno desses pontos, considerados “um caminho que não possui retorno e não admite recomeço, somente mais avanços, mais mudanças”. 


“Um caminho que não possui retorno, somente mais avanços”, afirma Dilma sobre a redução das desigualdades sociais.   “Um caminho que não possui retorno, somente mais avanços”, afirma Dilma sobre a redução das desigualdades sociais.  
Segundo Dilma Rousseff, o Plano Brasil Sem Miséria, capitaneado pelo Bolsa Família, conseguiu retirar 22 milhões de pessoas da situação de extrema pobreza entre 2011 e 2013. Já os esforços para a manutenção do emprego, baseados em medidas de estímulo à indústria, teriam conseguido gerar cerca de cinco milhões de empregos formais de janeiro de 2011 até maio de 2014.

O plano de governo da presidente aposta também no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) para qualificar a mão de obra de nível técnico e aumentar a produtividade do País, visando, sobretudo, a indústria. O compromisso é criar mais 12 milhões de vagas no Pronatec a partir de 2015.

Na área de educação, o programa de governo aponta para a valorização do professor, com melhores salários e melhor formação; a ampliação das escolas em tempo integral para alcançar 20% da rede pública até 2018; e a manutenção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com ampliação dos programas Universidade para Todos (Prouni) e Ciências Sem Fronteiras.

Na área da Saúde, o programa da presidente Dilma propõe a extensão da rede de Unidades de Pronto Atendimento (UPA), do Programa Mais Médicos, que passará a ter especialistas e exames laboratoriais.

Da Redação em Brasília

O vice-ministro sírio de Relações Exteriores, Faisal al Mekdad, acusou os Estados Unidos e seus aliados europeus e regionais de apoiar os grupos terroristas presentes nesta nação levantina.

Síria acusa potências ocidentais de apoiar grupos terroristas



   
Durante uma recepção na embaixada sul-africana, por ocasião do vigésimo aniversário do fim do apartheid e a celebração de suas primeiras eleições democráticas, o vice-chanceler recordou que as potências ocidentais respaldaram esse regime segregacionista.

"Esses governos não mudaram sua política e um exemplo é seu apoio a organizações terroristas como a Frente al Nusra, braço da Al Qaeda na Síria, e o Estado Islâmico", sublinhou.

França, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Arábia Saudita, Catar e Turquia empregam a mentira e a fraude para justificar suas posições, denunciou.

A esse respeito, destacou que essas nações se referem a uma oposição moderada e a outra extremista na Síria, com o objetivo de dissimular sua aliança com os terroristas.

Al Mekdad estimou que o antigo regime do apartheid tem muitas similaridades com as políticas expansionistas e criminosas de Israel.

Proposta assegura alfabetização de adultos na rede pública

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A Câmara analisa o projeto de lei (PL 8024/14) da deputada Iara Bernardi (PT-SP) que determina que estados e municípios, em colaboração, busquem, anualmente, jovens e adultos analfabetos em suas respectivas regiões e assegurem a oferta de turmas de alfabetização em suas redes públicas de ensino fundamental.
Ainda de acordo com a proposta, as turmas deverão funcionar nos turnos diurno e noturno, pelo menos, de modo a atender às necessidades de escolarização das pessoas. Iara Bernardi estima que, atualmente, 8,5% dos brasileiros com 15 ou mais anos de idade ainda são analfabetos.
Superar essa falta de escolaridade “exige uma ruptura com a política secular e a inserção definitiva na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de uma norma que impulsione a alfabetização de jovens e adultos como uma política pública permanente”, defende Bernardi.
A proposta da deputada altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96). A matéria tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Educação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
Agência Câmara

Estão querendo crucificar Zé de Abreu

Postado em 30 dez 2014
Zé de Abreu
Zé de Abreu
Estão querendo crucificar Zé de Abreu.
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O colunista do Globo Jorge Bastos Moreno escreveu, no Twitter, que Zé de Abreu só tem autoridade para falar de dramaturgia.
De política, não.
Nesse campo, segundo Moreno, Zé de Abreu deveria se limitar a ouvir os sábios, aspas, jornalistas políticos das grandes empresas.
Isso porque Zé de Abreu questionou Moreno a respeito de uma série de tuítes em que ele afirmou que Lula está virtualmente morto no segundo governo Dilma.
Moreno listou colunistas que estão afirmando isso, os suspeitos de sempre, e com razão Zé de Abreu notou que há quatro anos eles dizem a mesma coisa.
Se você pegar material antigo da mídia, verá o número incrível de vezes, em 2014, em que Lula aparecia “querendo ” ser ele mesmo o candidato do PT à presidência.
Não bastaram os desmentidos, não bastaram sequer os gestos explícitos de apoio irrestrito de Lula a Dilma, mesmo nos momentos mais complicados de sua campanha. Lá estavam sempre os colunistas com uma informação de fonte privilegiada, aspas, segundo a qual Lula e Dilma guerreavam nos bastidores pela candidatura.
Deu no que deu.
Um desses colunistas é Josias de Sousa, do UOL, e por coincidência é outro que vem infernizando Zé de Abreu.
Josias publicou um texto em que criticou, asperamente, Zé de Abreu por uma série de tuítes em que ele, irreverentemente, registrou que pessoas como Lobão, Gentili e Aécio “se foderam”.
Zé de Abreu não foi exatamente um lorde inglês. Mas, comparado ao que os objetos de suas mensagens costumam escrever sobre ele mesmo e seu partido, foi suave, quase delicado. Atirou pedriscos em quem costumeiramente usa metralhadoras.
Josias não. Com sua prosa da Veja dos anos 70, quis matar Zé de Abreu.
Começou pelo título, em que o qualificou como “ator global”, com a clara intenção de intrigá-lo com a Globo.
Zé de Abreu, é verdade, representa o oposto do jornalismo da Globo, no qual há um exército de conservadores antipetistas em todas as mídias, de Merval a Jabor, de Míriam Leitão a Sardenberg, de Noblat a William Waack.
Mas ele é um ator e apenas um ator na Globo. Tem participação zero nas decisões jornalísticas da empresa.
Em seu campo de atuação, não se pode acusá-lo de propaganda ideológica: ele não enfia frases nos roteiros dos quais participa.
É um funcionário. Como ator, é pago para representar e representa. Ponto.
Fora da Globo, é um cidadão. Nesta condição, milita no PT, e está longe de ser um militante agressivo, intolerante, grosseiro. Se houvesse um ranking de petistas bem humorados, ele provavelmente ocuparia uma das primeiras colocações.
Sou apartidário. Entendo que o bom jornalismo não comporta compromissos com partido nenhum, e muito menos com interesses econômicos.
Como alguém de fora do PT, concordo com algumas ideias políticas de Zé de Abreu e discordo de outras.
Mas reconheço nele um cidadão inteligente e esclarecido, idealista e combativo – atributos que não enxergo nos “especialistas” em política da mídia que tentam crucificá-lo.

Governo anuncia corte de verbas á Editora Abril e a Rede Globo

Governo anuncia corte de verbas á Editora Abril e a Rede Globo



Após um 2014 repleto de lutas, a presidente Dilma anunciou o corte de verbas á editora Abril responsável pela revista VEJA e a Rede Globo com o Jornal Nacional, agora elas deixaram de receber mais de 6,1 milhões reais, economia para os cofres públicos

Parece que o governo não se esqueceu da matéria da Revista Veja baseada em fofocas e tem cortado o mal pelas pontas. Anúncios da Petrobrás, Caixa Econômica e Banco do Brasil serão cancelados com a representante-mor do golpismo midiático brasileiro. Só com a petrolífera, a revista da “suposta matéria baseada em fofoca de WhatsApp” vai deixar de arrecadar 6.1 milhões de reais. E parece que não para por aí, os cortes vão se estender à revista Época, que hoje em dia, mais parece uma área de lazer tucana.
Não compactuamos com mentirosos, disse a presidente Dilma.
A guerra política está chegando ao cool financeiro. Cortes dessa magnitude (nessas revistas que estão sendo usadas como marionetes da direita) podem ser um tiro certeiro naquilo que chamamos hoje em dia de “mídia golpista”.
A editora Abril e a Globo vão começar a se preocupar com outros meios de comunicação do grupo, que podem ser atingidos com essa restrição de anúncios. O Partido dos Trabalhadores já deixou bem claro que a revolta não é pelas denuncias, mas sim por divulgá-las sem aval da Policia Federal e sem provas concretas.
Três grandes estatais colocaram mais de 250 milhões de reais inserções na Globosat no ano de 2013. Se o governo federal cortar “por ai” , a oposição midiática vai perceber que essa historia de malhar a Dilma Rousseff é um horrendo e amargo negócio. Ops, ainda falta os Correios…esse vai fazer falta no caixa da Platinada…

Confira o artigo original no Portal Metrópole: http://www.portalmetropole.com/2014/12/governo-anuncia-corte-de-verbas-editora.html#ixzz3NQlpaBox

Dilma divulga os nomes de mais sete ministros do seu segundo governo

Dilma divulga os nomes de mais sete ministros do seu segundo governo

Uma lista com os nomes de mais sete ministros para o governo do segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff foi divulgada nesta segunda-feira (29), por meio de nota, pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República. Quatro novos ministros foram anunciados e três vão trocar de ministérios.
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O atual ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini será remanejado para o Ministério das Comunicações. Em seu lugar assume o deputado Pepe Vargas, ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, e que terá agora a tarefa de conduzir a articulação política entre o Executivo e o Legislativo.
Miguel Rossetto, que está no comanda do Ministério do Desenvolvimento Agrário, assumirá a Secretaria-Geral da Presidência da República. A pasta é ocupada por Gilberto Carvalho, que após 12 anos no governo vai para a presidência do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi).
Já o ministro das Cidades, Gilberto Occhi, assumirá o comando da Integração Nacional. Para o seu lugar vai Gilberto Kassab, cujo nome foi anunciado pela presidenta Dilma, na semana passada
Para o Ministério dos Transportes, a presidenta indicou o ex-senador Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), suplente da senadora Marta Suplicy. Ele ocupou o cargo no Senado durante o período que Marta comandou o Ministério da Cultura.
Patrus Ananias será o novo ministro do Desenvolvimento Agrário. Durante o governo Lula, ele foi ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Já o atual secretário executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Gabbas, assumirá no lugar de Garibaldi Alves.
A todos os nomes que deixam o governo e aos que vão assumir, Dilma agradeceu a “dedicação”: Francisco Teixeira (Integração), Garibaldi Alves (Previdência Social), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário), Paulo Bernardo (Comunicações), Paulo Sérgio Passos (Transportes), Ricardo Berzoini (Relações Institucionais). Com a lista de hoje, restam agora ser anunciados ou confirmados no cargo 15 nomes. Os futuros ministros tomam posse na próxima quinta-feira (1º).
Na última terça-feira (23) Dilma anunciou 13 nomes como o do petista Jacques Wagner no Ministério da Defesa, além de integrantes do PMDB e de legendas aliadas como PCdoB. Comporão o governo no segundo mandato de Dilma, Aldo Rebelo (Ciência Tecnologia e Inovação), Cid Gomes (Educação), Eduardo Braga (Minas e Energia), Gilberto Kassab (Cidades) e Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
Os futuros ministros da Fazenda, Joaquim Levy, do Planejamento, Nelson Barbosa, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, foram anunciados no final de novembro e vão substituir os ministros Guido Mantega, Miriam Belchior e Mauro Borges respectivamente. Alexandre Tombini permanecerá na presidência do Banco Central.
Fonte: Agência Brasil

George Soros compra ações na baixa e se consolida como um dos maiores minoritários da estatal


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A imprensa britânica aumentou o tom de suas críticas contra a Petrobras. Reportagem desta terça-feira do Financial Times classifica a empresa brasileira, que ontem anunciou a viabilidade de novos campos do pré-sal (leia aqui), como uma ‘vergonha nacional’ – algo que jamais foi dito, diga-se de passagem, da britânica BP, responsável por um dos maiores desastres ambientais da história, no Golfo do México.
Enquanto prossegue a campanha de desqualificação da Petrobras, o bilionário investidor George Soros compra ações na baixa e se consolida como um dos maiores minoritários da estatal ( leia mais aqui ).
Confira, abaixo, reportagem do Infomoney sobre o ataque desferido pelo Financial Times:
A enxurrada de denúncias sobre a Petrobras ganha destaque na imprensa internacional. O jornal britânico Financial Times publica na edição impressa desta terça-feira, 30, uma ampla reportagem sobre a crise na maior estatal brasileira. Para a publicação, o suposto esquema de corrupção na petroleira transformou a companhia que já foi “orgulho do Brasil” em motivo de “vergonha nacional”.
O texto destaca ainda a hipótese de a empresa entrar em “calote técnico” pelos atrasos na divulgação dos resultados financeiros. “A Petrobras, que em 2007 era o orgulho do Brasil após anunciar as maiores descobertas de petróleo offshore do mundo em décadas, hoje corre o risco de se tornar um pária entre os investidores e uma vergonha nacional para os brasileiros”, diz o texto do FT, ao lembrar das denúncias de corrupção que envolvem diretores da empresa e grandes empreiteiras.
A reportagem lembra ainda que Maria das Graças Foster, que comanda a companhia desde 2012, já teria oferecido o cargo à presidente Dilma Rousseff. O FT lembra ainda que, diante do caso, a empresa tem atrasado a divulgação de números e isso poderia acarretar situação de “calote técnico”. “Se a Petrobras não for capaz de divulgar os resultados financeiros auditados até 30 de abril, a empresa, que é uma dos maiores tomadores de empréstimos corporativos do Brasil com dívida estimada pela agência Moody’s em US$ 170 bilhões, poderia desencadear um default técnico”, diz ohttp://blogfranciscocarlospardini.blogspot.com.br/2014/12/bob-fernandes-espionagem-pre-sal-do.html


29 de dezembro de 2014 - 11h07 De 65 a 73

Era psicodélica a instrução,
Que reinava pela nação,
O pouco que entendia era pela televisão,
Festivais, celebridades heróis da canção.

E foi a cartilha destroçada,
Da pasta de couro tirada.
A última pagina copiada,
Por mim em férias tirada.

Estudante de jaleco branco afinal.
Criei jornal, fiz greve. Poxa o general!
Estava em escola Estadual.

Expulso como devasso.
Atirei-me no espaço.
E o tempo vence sem cansaço.
Kiko Pardini.

A volta por cima de uma geração que lutou 

O momento não poderia ser mais propício para a leitura de Os Vencedores – A Volta por Cima da Geração Esmagada pela Ditadura de 1964, do jornalista Ayrton Centeno. Enquanto a direita saudosa dos anos de chumbo sai às ruas com seus gatos pingados e barulhentos para pedir intervenção militar, a imensa reportagem de Centeno chega às livrarias para relembrar uma história sombria que calou por muitos anos militantes, músicos, cineastas, atores, jornalistas, escritores e artistas em geral. 


O autor traz à tona o fato de que os vencedores de 1964 hoje estão esquecidos enquanto os derrotados de então são os reais vitoriosos.  O autor traz à tona o fato de que os vencedores de 1964 hoje estão esquecidos enquanto os derrotados de então são os reais vitoriosos. 
O que o autor pretende é trazer à tona uma realidade bastante evidente, mas que, segundo ele, até então ninguém havia abordado: “O fato de que os vencedores de 1964 hoje estavam esquecidos enquanto os derrotados de então são, décadas depois, os reais vitoriosos. O ponto de partida foi uma entrevista com a então ministra da Casa Civil e pré-candidata à Presidência, Dilma Rousseff, que eu havia feito em 2010”, afirma Ayrton Centeno.

Para contar esta história, durante três anos Ayrton fez muitas entrevistas. Dilma, Tarso Genro, José Genoíno, Aloysio Nunes Ferreira, José Dirceu, Frei Betto, Gilberto Gil, Marília Pêra, José de Abreu, José Celso Martinez e Ignácio de Loyola Brandão são alguns dos que receberam o jornalista para longas conversas. A primeira delas foi com a presidenta reeleita, sobre quem ele narra toda a história, desde a infância, em Belo Horizonte, passando pela adolescência, a entrada na clandestinidade, a prisão, a tortura, a vitória contra o câncer e a conquista da presidência do maior país da América do Sul.

Segundo Centeno, o critério de escolha dos entrevistados tem uma lógica e um lado bem definidos. “Pode-se dizer que o material existente, os depoimentos a serem concedidos, as histórias a serem contadas dariam material para uma alentada coleção da resistência. Foi necessário fazer escolhas. A primeira delas foi a de ouvir apenas os resistentes. O livro, portanto, tem lado. O que não significa que pretenda subverter a verdade factual. Quanto aos entrevistados potenciais, houve alguns que, procurados, preferiram não se manifestar, caso de Chico Buarque, Caetano Veloso, Fernando Gabeira, por exemplo. A outros não foi possível ouvir por diferentes razões”, afirma.

Devidos lugares

Os fatos são incontestáveis: “Nos últimos 20 anos, o Brasil foi governado por um professor perseguido que perdeu sua cátedra na Universidade de São Paulo e se autoexilou; um torneiro mecânico preso, condenado duas vezes e removido da direção de seu sindicato; e uma ex-guerrilheira, presa e torturada. Os três foram privados de seus direitos políticos”, reforça. E como estão aqueles que perseguiram, torturaram e mataram nos porões da ditadura?

O delegado Davi dos Santos Araújo, conhecido na época da ditadura como Capitão Lisboa, talvez tenha a resposta. Supostamente arrependido, parece ter entendido a sucessão de desgraças que viveu (infartos, cânceres, cegueira e acidentes) como castigo divino pelas atrocidades que cometeu. “Se eu soubesse que o Brasil resultaria nisso, não teria ido para lá (DOI-Codi). Hoje nossos adversários são excelências e nós não somos nada.”

“Na disputa pela memória, os perdedores venceram”, escreve Ayrton Centeno, na abertura do livro, ao observar que velhas palavras impostas pelo imaginário do autoritarismo foram ressignificadas. “Revolução, terrorismo, subversão deram lugar a golpe, tortura, resistência. Repisada a sério anos a fio, a expressão ‘Revolução Redentora’ é lida hoje apenas pelo viés da galhofa. Mesmo a imprensa que quase sempre perfilou-se com os militares, agora refere-se a 1964 como golpe, sem nenhuma cerimônia.”

Ao contrário dos algozes que têm de esconder sua história vergonhosa, os personagens de Os Vencedores, por mais difíceis e dolorosas que tenham sido suas experiências, podem se orgulhar de terem lutado por um país mais justo e democrático. Apesar de não serem histórias inéditas, são impactantes e extraordinárias. Juntas em uma mesma obra, têm peso inquestionável.

Os Vencedores – A Volta por Cima da Geração Esmagada pela Ditadura de 1964 faz um retrato de uma geração nascida nos anos 1940 e que era muito jovem nos anos 1960. A narrativa acompanha a travessia desses militantes, estudantes, músicos, escritores, atores, cineastas e guerrilheiros em sua derrocada até sua superação, quando se tornam referências de luta pela democracia.

Trata-se de uma obra útil até mesmo (ou ainda mais) para esses que hoje esperneiam pela volta dos militares. “Costumo dizer que a direita que está nas ruas em 2014 se faz direita menos por sua atividade intelectiva do que por sua operosidade intestinal. Mas, cuidado: todo mundo sabe perfeitamente que, adicionando agressividade e violência a este coquetel, o resultado é o fascismo. Acho que o livro será útil mesmo para quem grita pela volta dos militares. Basta encará-lo com espírito desarmado, sem milhares de certezas e nenhuma dúvida. É que Os Vencedores, entre outras tarefas, também cumpre a função de descrever algumas das situações e práticas que tornaram a ditadura uma experiência tão nefasta. Para nunca mais ser repetida”, completa o autor.

Fonte: Rede Brasil Atual