Israel mata líder do Hamas em uma nova operação na Faixa de Gaza
Ataque é o maior desde o final dos conflitos ocorridos no meio deste ano
Pelo menos um palestino morreu na quarta-feira e um israelense foi
ferido gravemente no maior enfrentamento na fronteira de Israel com a
Faixa de Gaza desde o final da guerra,
em 26 de agosto. O incidente aconteceu na quarta quando uma patrulha do
Exército israelense foi atacada por um franco-atirador não identificado
na altura da localidade de Khan Yunis, na Faixa de Gaza. O Exército
respondeu a agressão com disparos de tanques e bombardeios aéreos.
Fontes palestinas anunciaram que esses ataques mataram Tayseer
Asmairi, de 47 anos, dirigente do braço armado do Hamas no sul de Gaza e
responsável por pontos de observação fronteiriços.
O Exército israelense confirmou que um de seus soldados foi ferido gravemente no peito pelos disparos e que foi hospitalizado. “Estamos prontos para qualquer eventualidade, e não deixaremos sem resposta os ataques contra nossas forças”, afirmou o chefe do Estado Maior, Benny Ganz.
Enquanto isso, Sami Abu Zuhri, o porta-voz do Hamas, o grupo islâmico que controla a Faixa de Gaza, afirmou que “forças israelenses tentaram cruzar a fronteira para o lado palestino, e isso exigiu uma resposta”. “A responsável por essas tensões é a [política de] ocupação”, acrescentou.
Essa escaramuça vem precedida de crescentes tensões nas últimas semanas dentro dos territórios palestinos. O presidente Mahmud Abbas (da Fatah, que governa na Cisjordânia) acusou o Hamas de estar por trás de uma mais de uma dezena de bombardeios aos seus oficiais de alto escalão em Gaza, no mês passado.
Na sexta-feira, um dos grupos rebeldes que lutam pelo poder na Faixa de Gaza lançou um foguete contra o território israelense. O Governo de Benjamin Netanyahu respondeu com um bombardeio contra uma fábrica de cimento que, segundo o Exército, produzia material para refazer os túneis que o Hamas utiliza em seus ataques e que foram destruídos durante a operação Limite Protetor no começo do segundo semestre de 2014, na qual morreram mais de 2.100 palestinos e 73 israelenses, entre eles 67 soldados.
Parece não existir alívio para os cerca de dois milhões de habitantes de Gaza. O estado de sítio continua. Israel admite a saída de pessoas somente em casos de emergências humanitárias. Funcionários das Nações Unidas afirmam que foram entregues somente 2% dos 100 milhões de euros (329 milhões de reais) prometidos em assistência internacional para a reconstrução e reabilitação da Faixa de Gaza. Essa semana, o Egito abriu suas fronteiras pela primeira vez desde outubro, e as manteve abertas durante três dias, o que provocou distúrbios nas passagens fronteiriças e alfândegas, nas quais uma multidão se concentrou na esperança de conseguir sair de Gaza.
O último incidente
- Aconteceu quando uma patrulha israelense vigiava reparos no muro fronteiriço de Gaza.
- Os soldados receberam várias rajadas de disparos vindas de Hirbet Hazaa, nas proximidades da passagem fronteiriça de Kisufim. Um soldado ficou ferido.
- O Exército bombardeou a Faixa de Gaza. Dois projéteis caíram próximos de Khan Yunis e mataram um miliciano.
O Exército israelense confirmou que um de seus soldados foi ferido gravemente no peito pelos disparos e que foi hospitalizado. “Estamos prontos para qualquer eventualidade, e não deixaremos sem resposta os ataques contra nossas forças”, afirmou o chefe do Estado Maior, Benny Ganz.
Enquanto isso, Sami Abu Zuhri, o porta-voz do Hamas, o grupo islâmico que controla a Faixa de Gaza, afirmou que “forças israelenses tentaram cruzar a fronteira para o lado palestino, e isso exigiu uma resposta”. “A responsável por essas tensões é a [política de] ocupação”, acrescentou.
Essa escaramuça vem precedida de crescentes tensões nas últimas semanas dentro dos territórios palestinos. O presidente Mahmud Abbas (da Fatah, que governa na Cisjordânia) acusou o Hamas de estar por trás de uma mais de uma dezena de bombardeios aos seus oficiais de alto escalão em Gaza, no mês passado.
Na sexta-feira, um dos grupos rebeldes que lutam pelo poder na Faixa de Gaza lançou um foguete contra o território israelense. O Governo de Benjamin Netanyahu respondeu com um bombardeio contra uma fábrica de cimento que, segundo o Exército, produzia material para refazer os túneis que o Hamas utiliza em seus ataques e que foram destruídos durante a operação Limite Protetor no começo do segundo semestre de 2014, na qual morreram mais de 2.100 palestinos e 73 israelenses, entre eles 67 soldados.
Parece não existir alívio para os cerca de dois milhões de habitantes de Gaza. O estado de sítio continua. Israel admite a saída de pessoas somente em casos de emergências humanitárias. Funcionários das Nações Unidas afirmam que foram entregues somente 2% dos 100 milhões de euros (329 milhões de reais) prometidos em assistência internacional para a reconstrução e reabilitação da Faixa de Gaza. Essa semana, o Egito abriu suas fronteiras pela primeira vez desde outubro, e as manteve abertas durante três dias, o que provocou distúrbios nas passagens fronteiriças e alfândegas, nas quais uma multidão se concentrou na esperança de conseguir sair de Gaza.
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