Combatente rebelde sírio dispara míssil de longa distância Grad contra
forças do presidente Bashar Al-Assad na cidade de Jableh, na província
de Latakia. 04/12/2014
Foto: Alaa Khweled / Reuters
Além das milhares de mortes causadas pela atuação do
grupo terrorista Estado Islâmico (EI), a Organização das Nações Unidas
(ONU) relatou outro dano causado pelos extremistas: a destruição do
patrimônio cultural sírio.
Segundo um relatório divulgado pela entidade, fotos
tiradas por satélites mostram danos, principalmente, nas cidades de
Aleppo e Palmira. "Regiões como Aleppo, onde há assentamentos humanos há
mais de sete mil anos, Damasco, Krak dos Cavaleiros, Raqqa e Palmira
sofreram danos importantes", afirmou em comunicado.
O estudo analisou 18 zonas e encontrou 290 sítios
arqueológicos atingidos. Desses, 24 foram destruídos completamente, 104
tem danos importantes, 84 foram parcialmente danificados e 77 podem ter
sofrido ataques. Dessas 18 zonas, seis estão na lista de Patrimônios
Mundiais da Unesco.
A ONU pede que a comunidade internacional aja
rapidamente para salvar e proteger o mais rápido possível esse
patrimônio da humanidade. Apesar de não citar em seu relatório, os
extremistas também causam grande destruição de estruturas históricas no
Iraque.
Em julho, eles explodiram a Mesquita de Jonas, local
sagrado tanto para cristãos como para os muçulmanos, que tinha mais de
700 anos de construção. Em setembro, a agência de notícias Mena informou
que eles destruíram a Igreja Verde de Tikrit, que tinha mais de sete
séculos de construção, e a sinagoga Fort Shrine, construída em 638 d.C.
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