5 tópicos para entender a questão palestina
Galeano, Chomsky, Fisk e Marco Aurélio Garcia apresentam os principais aspectos históricos e geopolíticos para se entender o que está em jogo na Palestina.

Após
o fim da Guerra Fria, Think Tanks e militares de alta patente
redesenharam o que seriam os novos inimigos da América, no claro intuito
de manter o financiamento militar aquecido. Entenda como os interesses
do complexo industrial-militar americano e dos sionistas israelenses
convergem no que diz respeito ao caos no Oriente Médio.

Desde
1948, os palestinos vivem condenados à humilhação perpétua. Não podem
sequer respirar sem autorização. Têm perdido a sua pátria, as suas
terras, a sua água, a sua liberdade, tudo. Nem sequer têm direito a
eleger os seus governantes. Quando votam em quem não devem votar, são
castigados. Gaza está sendo castigada. Converteu-se numa ratoeira sem
saída, desde que o Hamas ganhou as eleições em 2006.

É
evidente que o governo brasileiro não busca a relevância que a
chancelaria israelense tem ganhado nos últimos anos. Menos ainda a
relevância militar que está sendo exibida. A irresolução da crise
palestina alimenta a instabilidade no Oriente Médio e leva água ao
moinho do fundamentalismo, ameaçando a paz mundial. Não se trata, assim,
de um conflito regional.

Nada
do que se vê hoje na Palestina tem a ver com o assassinato de três
israelenses na Cisjordânia ocupada, nem com o assassinato de um
palestino na Jerusalém Leste ocupada. Tampouco tem algo a ver com a
prisão de militantes e políticos do Hamas na Cisjordânia. E nem o que se
vê hoje na Palestina tem algo a ver com foguetes. Tudo, ali, sempre, é
disputa por terra dos árabes. E se Londres fosse alvejada
diariamemte por foguetes do Hamas, não seria legítima a defesa? Claro...
mas Londres não expulsou um milhão e meio de moradores de seus bairros
tradicionais...
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