
Jornal britânico Financial Times aumenta o tom da campanha de ataques à Petrobras; reportagem desta terça-feira, afirma que a empresa brasileira se tornou uma 'vergonha nacional', o que jamais foi dito por eles da BP, responsável por um dos maiores desastres ambientais da história, no Golfo do México; publicação prevê até 'calote técnico' da companhia; enquanto isso, o bilionário especulador George Soros compra ações e reforça sua posição na Petrobras
Enquanto prossegue a campanha de desqualificação da Petrobras, o bilionário investidor George Soros compra ações na baixa e se consolida como um dos maiores minoritários da estatal (leia mais aqui).
Confira, abaixo, reportagem do Infomoney sobre o ataque desferido pelo Financial Times:
A enxurrada de denúncias sobre a Petrobras ganha destaque na imprensa internacional. O jornal britânico Financial Times publica na edição impressa desta terça-feira, 30, uma ampla reportagem sobre a crise na maior estatal brasileira.
Para a publicação, o suposto esquema de corrupção na petroleira transformou a companhia que já foi "orgulho do Brasil" em motivo de "vergonha nacional". O texto destaca ainda a hipótese de a empresa entrar em "calote técnico" pelos atrasos na divulgação dos resultados financeiros.
"A Petrobras, que em 2007 era o orgulho do Brasil após anunciar as maiores descobertas de petróleo offshore do mundo em décadas, hoje corre o risco de se tornar um pária entre os investidores e uma vergonha nacional para os brasileiros", diz o texto do FT, ao lembrar das denúncias de corrupção que envolvem diretores da empresa e grandes empreiteiras. A reportagem lembra ainda que Maria das Graças Foster, que comanda a companhia desde 2012, já teria oferecido o cargo à presidente Dilma Rousseff.
O FT lembra ainda que, diante do
caso, a empresa tem atrasado a divulgação de números e isso poderia
acarretar situação de "calote técnico". "Se a Petrobras não for capaz de
divulgar os resultados financeiros auditados até 30 de abril, a
empresa, que é uma dos maiores tomadores de empréstimos corporativos do
Brasil com dívida estimada pela agência Moody's em US$ 170 bilhões,
poderia desencadear um default técnico", diz o FT.
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