MULTIDÕES E A PERPETUAÇÕES
Como explicar a necessidade humana de procurar algo em comum para pactuar em multidão unida, em uma ideia
e perpetuar regras e leis.
Talvez à necessidade não se explique com facilidade, mas o fato da necessidade, por ser necessidade levar
certas idéias ao senso comum, a formar ideia e, a multidão em torno dela para perpetua-la. Assim possibilitando
o surgimento de regras de conduta, código e leis. Talvez tenha se dado assim entre os clãs em dominar territórios.
Apesar de que o mais importante destas idéias passa pela filosofia, jogos, religião política etc. Que são destas ideias,
que nasce minha preocupação, pois destas nascem lideres que nem sempre são bem intencionados.
Já que a evolução humana passa por estas etapas não podemos ter dificuldades em lidar com tais idéias. Uma vez que surgi
daí normas de conduta, regras, leis que irão ser perpetuas dentre as multidões, assim as vezes como culturalmente nascido
quer de torcedores, acadêmicos ou docentes e religiosos aqui citados.
Estudando à liberdade
Judaísmo:
A primeira revolução Monoteísta.
“Do Livro”
O Mundo Muçulmano.
de
Peter Demante.
O mundo antigo, politeísta, era povoado por uma multidão de deuses e deusas, alguns representando
forças naturais, outros se manifestando na forma de animais ou de seres bastante semelhantes aos
homens. Além da finitude da vida, a principal diferença entre mortais e imortais consistia no poder
maior destes últimos. Os deuses não eram seres melhores do que os homens, eram simplesmente mais
fortes. Eles não forneciam aos mortais um sentido à vida ou mesmo um bom exemplo seu comportamento
que, como os mitos narravam, revela-se muitas vezes egoísta e bizarro.
A relação com esse panteão politeísta era, portanto, utilitarista os homens tentavam agradar até
manipular os deuses, por meio de sacrifícios e de magia.
Judaísmo:
A primeira revolução Monoteísta.
“Do Livro”
O Mundo Muçulmano.
de
Peter Demante.
O cristianismo é o segundo elo da revolução monoteísta e influenciaria o islã não menos que judaísmo.
O ano 33d.C. é data tradicional da crucificação de Jesus (Issa) de Nazaré, reformador radical judeu,
pelo exército de ocupação romana e com a conivência da elite religiosa em Jerusalém. Para seus seguidores,
Jesus foi considerado o Messias, o ungido (cristo, em grego), e posteriormente, na teologia de Paulo de Tarso,
uma das três expressões da própria divindade. Era uma visão que conduziu fatalmente à ruptura com o judaísmo
oficial. Mas, graças ao zelo dos apóstolos, que aproveitaram a existência da diáspora judaica e de uma eficiente
rede de comunicação no Império Romano inteiro, a mensagem cristã se difundiu rapidamente.
Kiko Pardini (discussão) 19h45min de 11 de novembro de 2010 (UTC)
+ +
+
Dentre os direitos o de não ter religião é o que mais incomoda a sociedade,...
”Todavia, o ateísmo é a ausência de religião, ou seja, a falta de credo religioso. Obviamente, a renúncia
que representa o ateísmo também é aceita dentro de um Estado Laico. Por ser baseado na democracia e na
liberdade de consciência, tanto caberá neste Estado qualquer manifestação religiosa, quanto será igualmente
aceito aquele que não desejar tê-la”... Esta parte do direito de quem não deseja tela ter os mesmo direito no
Estado Laico no Brasil é apenas tese, jamais alguém é aceito plenamente na sociedade sem religião, sem Deus,
tem aqueles que políticos consagrados bradam à liberdade por um Estado Laico, mas quando se refere ao Ateísmo
perdem força e calados deixa o ritmo social fluírem aos votos , porque devemos ser muito poucos e para não ter
repeito político, devemos também estarmos entre aqueles que menos tem formação ,pois esta bandeira fica suja dos
pés de quem religiosamente se limpa, não importando com respeito de quem não crê ter que conviver com bandeira
agora sim repugnante. Politicamente estaremos vivendo com Estado tolerante a que se refere ao Estado Laico mas e
principalmente referindo-se as muitas religiões e alguns Deuses quanto ao Ateu terá que ter mais paciência e
conviver com o desconforto de estar incomodando por não crer.
Cruzada
Chama-se Cruzada a qualquer um dos movimentos militares de inspiração cristã que partiram da Europa Ocidental
em direção à Terra Santa (nome pelo qual os cristãos denominavam a Palestina) e à cidade de Jerusalém com o intuito
de conquistá-las, ocupá-las e mantê-las sob domínio cristão. Estes movimentos estenderam-se entre os séculos XI e XIII,
época em que a Palestina estava sob controle dos turcos muçulmanos. No médio oriente, as cruzadas foram chamadas
de "invasões francas", já que os povos locais viam estes movimentos armados como invasões e por que a maioria dos
cruzados vinha dos territórios do antigo Império Carolíngio e se autodenominavam francos.
Os ricos e poderosos cavaleiros da Ordem de São João de Jerusalém (Hospitalários) e dos Cavaleiros Templários foram criados
durante as Cruzadas. O termo é também usado, por extensão, para descrever, de forma acrítica, qualquer guerra religiosa ou
mesmo um movimento político ou moral.
O termo cruzada não era conhecido no tempo histórico em que ocorreu. Na época eram usadas, entre outras, as expressões "peregrinação"
e "guerra santa". O termo Cruzada surgiu porque seus participantes se consideravam soldados de Cristo, distinguidos pela cruz aposta
a suas roupas. As Cruzadas eram também uma peregrinação, uma forma de pagamento a alguma promessa, ou uma forma de pedir alguma graça,
e era considerada uma penitência.
Por volta do ano 1000, aumentou muito a peregrinação de cristãos para Jerusalém, pois corria a crença de que o fim dos tempos estava
próximo e, por isso, valeria a pena qualquer sacrifício para evitar o inferno. Incidentalmente, as Cruzadas contribuíram muito para o
comércio com o Oriente.
Agora na sociedade que convivi com estas multidões, cheias destas religiões e ceitas temos além dos espertos que manipula esta multidão os políticos que as fazem de massa de manobra, para eleger e implantar partidos e lideres a béu prazer
Esbarrando aqui também no mérito da questão temos na física quântica a pregação para multidões a ideia do universo ter surgido
através de um ponto de energia e só apos a explosão e com a expansão desta energia surgi a matéria e da matéria as distâncias
e das distancias o tempo. Logo nada existindo antes do tempo e portanto inviabiliza a ideia de Deus.
Ou seja não havendo distancia não havia tempo e não havendo tempo não haveria um Deus
Então precisamos de identidade coletiva ou seja cristão, católico, budista, Ateu, Anarquista etc.
identidade que move a humanidade para facilitar para alguns que detêm um conhecimento que move a multidão.
Portanto prefiro me adiantar como Anarquista e Ateu ligado sim nesta ideia de perpetuação da ideia entre as
multidões para evitar regras e leis e já da mesma forma afirmar algumas regras e leis
Veja que lutamos por um estado Laico, já incluindo assim aqui o Ateu, que detêm os mesmo direitos enquanto multidão
de defender esta convivência
Não tenho como concluir aqui está ideia de que a multidão eterniza as regras e leis da humanidade sem lembrar da ONU
que luta com ações no sentido de evitar os crimes humanitários, além da Fao, e Unesco em promover a cultura já existente entre as multidões.
Kiko Pardini--Kiko Pardini 23h51min de 17 de Junho de 2014 (UTC)
Cruzadas
Rei Ricardo, coração de leão. No peito, a cruz, principal símbolo do cristianismo.
De 1096 a 1270,
expedições foram formadas sob o comando da Igreja, a fim de recuperar
Jerusalém (que se encontrava sob domínio dos turcos seldjúcidas) e
reunificar o mundo cristão, dividido com a “Cisma do Oriente”. Essas
expedições ficaram conhecidas como Cruzadas.
A Europa do século XI prosperava. Com o fim das invasões bárbaras, teve início um período de estabilidade e um crescimento do comércio. Consequentemente, a população também cresceu. No mundo feudal, apenas o primogênito herdava os feudos, o que resultou em muitos homens para pouca terra. Os homens, sem terra para tirar seu sustento, se lançaram na criminalidade, roubando, saqueando e sequestrando. Algo precisava ser feito.
Como foi dito anteriormente, o mundo cristão se encontrava dividido. Por não concordarem com alguns dogmas da Igreja Romana (adoração a santos, cobrança de indulgências, etc.), os católicos do Oriente fundaram a Igreja Ortodoxa. Jerusalém, a Terra Santa, pertencia ao domínio árabe e até o século XI eles permitiram as peregrinações cristãs à Terra Santa. Mas no final do século XI, povos da Ásia Central, os turcos seldjúcidas, tomaram Jerusalém. Convertidos ao islamismo, os seldjúcidas eram bastante intolerantes e proibiram o acesso dos cristãos a Jerusalém.
Em 1095, o papa Urbano II convocou expedições com o intuito de retomar a Terra Sagrada. Os cruzados (como ficaram conhecidos os expedidores) receberam esse nome por carregarem uma grande cruz, principal símbolo do cristianismo, estampada nas vestimentas. Em troca da participação, ganhariam o perdão de seus pecados.
A Igreja não era a única interessada no êxito dessas expedições: a nobreza feudal tinha interesse na conquista de novas terras; cidades mercantilistas como Veneza e Gênova deslumbravam com a possibilidade de ampliar seus negócios até o Oriente e todos estavam interessados nas especiarias orientais, pelo seu alto valor, como: pimenta-do-reino, cravo, noz-moscada, canela e outros. Movidas pela fé e pela ambição, entre os séculos XI e XIII, partiram para o Oriente oito Cruzadas.
A primeira (1096 – 1099) não tinha participação de nenhum rei. Formada por cavaleiros da nobreza, em julho de 1099, tomaram Jerusalém. A segunda (1147 – 1149) fracassou em razão das discordâncias entre seus líderes Luís VII, da França, e Conrado III, do Sacro Império. Em 1189, Jerusalém foi retomada pelo sultão muçulmano Saladino. A terceira cruzada (1189 – 1192), conhecida como ‘”Cruzada dos Reis”, contou com a participação do rei inglês Ricardo Coração de Leão, do rei francês Filipe Augusto e do rei Frederico Barbarruiva, do Sacro Império. Nessa cruzada foi firmado um acordo de paz entre Ricardo e Saladino, autorizando os cristãos a fazerem peregrinações a Jerusalém. A quarta cruzada (1202 – 1204) foi financiada pelos venezianos, interessados nas relações comerciais. A quinta (1217 – 1221), liderada por João de Brienne, fracassou ao ficar isolada pelas enchentes do Rio Nilo, no Egito. A sexta (1228 – 1229) ficou marcada por ter retomado Jerusalém, Belém e Nazaré, cidades invadidas pelos turcos. A sétima (1248 – 1250) foi comandada pelo rei francês Luís IX e pretendia, novamente, tomar Jerusalém, mais uma vez retomada pelos turcos. A oitava (1270) e última cruzada foi um fracasso total. Os cristãos não criaram raízes entre a população local e sucumbiram.
As Cruzadas não conseguiram seus principais objetivos, mas tiveram outras consequências como o enfraquecimento da aristocracia feudal, o fortalecimento do poder real, a expansão do mercado e o enriquecimento do Oriente.
A Europa do século XI prosperava. Com o fim das invasões bárbaras, teve início um período de estabilidade e um crescimento do comércio. Consequentemente, a população também cresceu. No mundo feudal, apenas o primogênito herdava os feudos, o que resultou em muitos homens para pouca terra. Os homens, sem terra para tirar seu sustento, se lançaram na criminalidade, roubando, saqueando e sequestrando. Algo precisava ser feito.
Como foi dito anteriormente, o mundo cristão se encontrava dividido. Por não concordarem com alguns dogmas da Igreja Romana (adoração a santos, cobrança de indulgências, etc.), os católicos do Oriente fundaram a Igreja Ortodoxa. Jerusalém, a Terra Santa, pertencia ao domínio árabe e até o século XI eles permitiram as peregrinações cristãs à Terra Santa. Mas no final do século XI, povos da Ásia Central, os turcos seldjúcidas, tomaram Jerusalém. Convertidos ao islamismo, os seldjúcidas eram bastante intolerantes e proibiram o acesso dos cristãos a Jerusalém.
Em 1095, o papa Urbano II convocou expedições com o intuito de retomar a Terra Sagrada. Os cruzados (como ficaram conhecidos os expedidores) receberam esse nome por carregarem uma grande cruz, principal símbolo do cristianismo, estampada nas vestimentas. Em troca da participação, ganhariam o perdão de seus pecados.
A Igreja não era a única interessada no êxito dessas expedições: a nobreza feudal tinha interesse na conquista de novas terras; cidades mercantilistas como Veneza e Gênova deslumbravam com a possibilidade de ampliar seus negócios até o Oriente e todos estavam interessados nas especiarias orientais, pelo seu alto valor, como: pimenta-do-reino, cravo, noz-moscada, canela e outros. Movidas pela fé e pela ambição, entre os séculos XI e XIII, partiram para o Oriente oito Cruzadas.
A primeira (1096 – 1099) não tinha participação de nenhum rei. Formada por cavaleiros da nobreza, em julho de 1099, tomaram Jerusalém. A segunda (1147 – 1149) fracassou em razão das discordâncias entre seus líderes Luís VII, da França, e Conrado III, do Sacro Império. Em 1189, Jerusalém foi retomada pelo sultão muçulmano Saladino. A terceira cruzada (1189 – 1192), conhecida como ‘”Cruzada dos Reis”, contou com a participação do rei inglês Ricardo Coração de Leão, do rei francês Filipe Augusto e do rei Frederico Barbarruiva, do Sacro Império. Nessa cruzada foi firmado um acordo de paz entre Ricardo e Saladino, autorizando os cristãos a fazerem peregrinações a Jerusalém. A quarta cruzada (1202 – 1204) foi financiada pelos venezianos, interessados nas relações comerciais. A quinta (1217 – 1221), liderada por João de Brienne, fracassou ao ficar isolada pelas enchentes do Rio Nilo, no Egito. A sexta (1228 – 1229) ficou marcada por ter retomado Jerusalém, Belém e Nazaré, cidades invadidas pelos turcos. A sétima (1248 – 1250) foi comandada pelo rei francês Luís IX e pretendia, novamente, tomar Jerusalém, mais uma vez retomada pelos turcos. A oitava (1270) e última cruzada foi um fracasso total. Os cristãos não criaram raízes entre a população local e sucumbiram.
As Cruzadas não conseguiram seus principais objetivos, mas tiveram outras consequências como o enfraquecimento da aristocracia feudal, o fortalecimento do poder real, a expansão do mercado e o enriquecimento do Oriente.
Por Demercino Júnior
Graduado em História
Graduado em História
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