sábado, 3 de janeiro de 2015

Bolívia tem o maior crescimento do PIB na América Latina em 2014



 O Banco Central da Bolívia anunciou nesta quinta-feira (1°) que o país registrou um incremento de 50% das Reservas Internacionais em 2014. O número representa US$15 bilhões do PIB (Produto Interno Bruto), colocando a economia boliviana como a de maior alta em termos de reserva na América Latina no ano passado.


 Evo Morales, presidente da Bolívia.  Evo Morales, presidente da Bolívia.
De acordo com informações da Rede Telesur, entre os países com melhor desempenho nas Reservas Internacionais, os 50% da Bolívia superam Uruguai (30%), Peru (29%), Paraguai (24%), Brasil (17%), Chile (16%), México (15%) e Colômbia (12%).

Em comunicado oficial, o Banco Central boliviano afirmou dar "grande respaldo" às políticas cambiais e monetárias a fim de "dar estabilidade ao sistema financeiro e às atividades econômicas do país".

O governo boliviano reiterou que crescimento econômico do país “é fruto do aproveitamento racional dos recursos naturais”. Para o Banco Central, utilizar as Reservas Internacionais para a proteção da economia é uma das estratégias para enfrentar a queda dos preços do petróleo.

Bolívia melhorou índices sociais e econômicos


Em termos econômicos, a Bolívia resistiu melhor que grandes economias latino-americanas à crise financeira internacional iniciada em 2008. O movimento de combate aos efeitos da crise foi feito pela forte presença de empresas públicas, que foram ampliadas, em todos os estados do país de forma descentralizada e contribuíram para fortalecer o mercado interno.

Após nacionalizar setores estratégicos, o país ordenou as contas, redistribuiu excedentes econômicos com políticas sociais e isso “teve um efeito dominó no consumo interno, além de satisfazer necessidades básicas, que antes eram insatisfeitas. Além disso, o modelo adotado hoje permite ao país acumular uma reserva que se encontra acima da média regional em termos do PIB, o que aplaude o FMI”, avalia Alfredo Serrano, economista, diretor do Centro Estratégico Latino-Americano de Geopolítica  (Celag) e professor de pós-graduação da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso).

Fonte: Opera Mundi

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