TERRORISMO x LIBERDADE E DEMOCRACIA
Jorge André Irion Jobim
O vocábulo terrorista passou a ser uma espécie de palavra-coringa que vem sendo utilizada sistematicamente quando se deseja atrair o desprezo de uma população sobre uma pessoa, um grupo ou mesmo um outro estado. Veio substituir a palavra comunista que, em virtude da informação correta a respeito de seu verdadeiro significado, acabou perdendo a carga de negatividade que premeditadamente lhe atribuíam.
Jorge André Irion Jobim
O vocábulo terrorista passou a ser uma espécie de palavra-coringa que vem sendo utilizada sistematicamente quando se deseja atrair o desprezo de uma população sobre uma pessoa, um grupo ou mesmo um outro estado. Veio substituir a palavra comunista que, em virtude da informação correta a respeito de seu verdadeiro significado, acabou perdendo a carga de negatividade que premeditadamente lhe atribuíam.
Em regra, todo aquele que resiste ao imperialismo das grandes potências
ou luta pela independência de sua nação, ao invés de ser considerado um
verdadeiro revolucionário, é estigmatizado com a pecha de terrorista.
Normalmente a justificativa das grandes nações de que estão levando a
cabo uma guerra contra o terror, é utilizada para massacrar povos ou
impor uma política de recolonização, principalmente se for em países que
possuam alguma riqueza que lhes interesse. E durante a pretensa “luta
pela democracia e pela liberdade”, é dada uma carta branca para a
tortura em campos de concentração e os ditos direitos democráticos são
deixados de lado, tudo em nome daquilo que eles denominam vitória do
“bem” sobre o mal.
É preciso desconfiar daqueles que se autoproclamam defensores denodados da liberdade e da democracia pois eles são os maiores agressores dos princípios que alegam defender. E se o fazem, é com o único objetivo de cometerem atrocidades contra outros povos e lhes enfiarem goela abaixo aquilo que eles chamam de civilização. É consabido que na verdade, o que eles querem destas nações menores, não é lhes levar civilização, mas sim obterem sua submissão, deixarem-nas de joelhos, destruindo sem piedade qualquer resquício de resistência. Depois, eles manterão dentro destes países as denominadas “forças de pacificação”, tudo como objetivo de explorarem-nos ao máximo, lá permanecendo até exaurirem suas pretensões. Por derradeiro, dirão que a missão já está cumprida e deixarão para trás um país com a economia destroçada, dividido, sem governabilidade, e com sua cultura aos cacos, quase impossível de ser resgatada.
Há que se ter cuidado. As palavras liberdade e democracia que tanto nos emocionaram há tempos atrás e pelas quais tantos morreram heroicamente, hoje não passam de justificativas para genocídios de etnias e fragmentação de culturas milenares. Temos que ter em mente que a conquista da liberdade e democracia somente é legítima quando ocorre através de um processo interno de cada país, sempre por iniciativa da vontade popular de seus cidadãos. Ela nunca ocorrerá de maneira sólida quando for imposta “manu militari” por forças externas cujo primeiro ato é justamente vilipendiá-las.
Jorge André Irion Jobim. Advogado de Santa Maria, RS
http://jobhim.blogspot.com.br/…/terrorismo-x-liberdade-e-de…
É preciso desconfiar daqueles que se autoproclamam defensores denodados da liberdade e da democracia pois eles são os maiores agressores dos princípios que alegam defender. E se o fazem, é com o único objetivo de cometerem atrocidades contra outros povos e lhes enfiarem goela abaixo aquilo que eles chamam de civilização. É consabido que na verdade, o que eles querem destas nações menores, não é lhes levar civilização, mas sim obterem sua submissão, deixarem-nas de joelhos, destruindo sem piedade qualquer resquício de resistência. Depois, eles manterão dentro destes países as denominadas “forças de pacificação”, tudo como objetivo de explorarem-nos ao máximo, lá permanecendo até exaurirem suas pretensões. Por derradeiro, dirão que a missão já está cumprida e deixarão para trás um país com a economia destroçada, dividido, sem governabilidade, e com sua cultura aos cacos, quase impossível de ser resgatada.
Há que se ter cuidado. As palavras liberdade e democracia que tanto nos emocionaram há tempos atrás e pelas quais tantos morreram heroicamente, hoje não passam de justificativas para genocídios de etnias e fragmentação de culturas milenares. Temos que ter em mente que a conquista da liberdade e democracia somente é legítima quando ocorre através de um processo interno de cada país, sempre por iniciativa da vontade popular de seus cidadãos. Ela nunca ocorrerá de maneira sólida quando for imposta “manu militari” por forças externas cujo primeiro ato é justamente vilipendiá-las.
Jorge André Irion Jobim. Advogado de Santa Maria, RS
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