Esse posicionamento coloca o Brasil ao lado de Rússia, Índia e China, que também são contra uma intervenção militar no Iraque. Nesta segunda-feira, a ONU vota uma resolução para enviar ao país uma comissão de inquéritos para avaliar os crimes cometidos pelo Estado Islâmico. Segundo o órgão, o grupo é responsável por 1,4 mil mortes e 850 mil refugiados.
Além disso, a ONU afirmou, nesta segunda-feira, 1, que o grupo terrorista mantém mais de duas mil mulheres e crianças reféns. A entidade acredita que esse número pode ser muito maior. “Algumas mulheres sequestradas conseguiram fazer contato com a Missão e relataram que o Estado Islâmico retirou seus filhos e que as mulheres são vendidas ou escravizadas por se recusarem a se converter ao Islã”, afirmou Chaloka Beyani, coordenadora dos especialistas e grupos de trabalho de direitos humanos da ONU.
O Estado Islâmico já controla grande parte do território norte do Iraque, além de muitas cidades na Síria. O grupo impõe um califado islâmico radical, executando membros de minorias religiosas e obrigando mulheres a casar e a usar o niqab, véu que deixa somente os olhos à mostra.
Segunda maior cidade do Iraque, Mossul se encontra sob o domínio do grupo desde o dia 10 de junho. Os jihadistas proibiram o fumo, o álcool e o acesso à internet na cidade. A punição para quem desobedecer tais regras é a execução, muitas vezes feita em praças públicas. Os jihadistas também promoveram um leilão de mulheres aberto apenas a membros do Estado Islâmico.
Fontes:
Estadão-Jihadistas exercitam sua visão de governo, Estadão-Brasil rejeita intervenção militar no Iraque para conter avanço de jihadistas, OGlobo-Estado Islâmico mantém duas mil mulheres e crianças reféns no Iraque
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