
Em uma extensa entrevista ao jornal Le Monde, Hollande disse que o armamento estava dirigido a apoiar o que ele chamou de “oposição democrática” e, segundo ele, os materiais doados cumprem os “compromissos europeus.”
Enquanto o Ocidente tenta separar os chamados “moderados” de grupos terroristas, outros países têm alertado para a impossibilidade de fazer essa diferença, porque seus membros mudam frequentemente de lado, dependendo da remuneração recebida.
Sem citar nomes, esta semana o governo de Damasco criticou alguns países que pretendem “combater o terrorismo”, quando na verdade o patrocinam.
Em suas declarações ao jornal Le Monde, o presidente francês também se referiu à situação no Iraque e disse que a França e os EUA são os únicos que estão armando os curdos para enfrentar os extremistas do chamado Estado Islâmico (EI) no norte desse território.
Segundo Hollande, a entrega de armamento está sendo feita “com o consentimento das autoridades de Bagdá para que não haja nenhuma dúvida sobre o uso desses meios.”
De acordo com o presidente francês, a ameaça de EI é pior do que a Al-Qaeda em 2001.
“Diante de um estado quase terrorista, não podemos mais manter a discussão tradicional de intervenção ou não intervenção. Devemos considerar uma estratégia global”, disse o presidente.

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