Dilma não quer mais
o monopólio da Globo
O Brasil está maduro para uma Ley de Medios “Não é que eu não fiz nada. Ninguém regulou até hoje, mas está maduro para fazermos isso (a regulamentação.). Fica claro que as pessoas demandam”, ressaltou a Presidenta para quem, o Brasil, neste quesito, tem algumas vantagens diante a outras democracias. “No Brasil tenta confundir regulação econômica com controle de conteúdo. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Não há bolivarianismo nisso. O país tem uma vantagem: temos uma ótima Constituição, que é moderna”.
Dilma ainda citou características do país para justificar a intenção. Aqui, existem duas coisas na regionalização: diversidade regional e cultural. “Além disso, a mídia é um grande negócio. Se for oligopolizada, ela não dará conta da diversidade cultural que temos”, ressaltou a petista, para completar: “É um setor como qualquer outro, tem que ser regulado.”
A Presidenta mencionou exemplos de outros países que enfrentaram o problema. “Regulou-se nos Estados Unidos e voltou a concentrar, por isso é preciso sempre estar atento. Eu acredito que esse é um dos temas do meu segundo governo”, finalizou Dilma sobre o tema.
Na sabatina, ela afirmou que o Brasil
não pode vê-la como vítima nesse período eleitoral. Ela, sem citá-la,
se referia à candidata adversária Marina Silva (PSB). “Não posso dar ao
Brasil demonstração de que sou vítima. Tem pessoa que gosta de
aparecer como vítima. Eu não gosto”, respondeu ao ser indagada sobre a
eleição deste ano. “Eleição é briga de posições, é contrapor posição”.
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